"Precisamos de uma Câmara que ajude as pessoas a resolver os problemas, em vez de inventar problemas", in A Voz do Mar

𝙉𝙖𝙨 𝙥𝙧𝙤́𝙭𝙞𝙢𝙖𝙨 𝙚𝙡𝙚𝙞𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙖𝙪𝙩𝙖́𝙧𝙦𝙪𝙞𝙘𝙖𝙨, 𝙖𝙘𝙚𝙞𝙩𝙤𝙪 𝙤 𝙙𝙚𝙨𝙖𝙛𝙞𝙤 𝙙𝙚 𝙫𝙤𝙡𝙩𝙖𝙧 𝙖 𝙨𝙚𝙧 𝙤 𝙘𝙖𝙗𝙚𝙘̧𝙖 𝙙𝙚 𝙡𝙞𝙨𝙩𝙖 𝙖̀ 𝘾𝙖̂𝙢𝙖𝙧𝙖 𝙈𝙪𝙣𝙞𝙘𝙞𝙥𝙖𝙡 𝙙𝙚 𝙋𝙚𝙣𝙞𝙘𝙝𝙚, 𝙥𝙚𝙡𝙤 𝙋𝙎𝘿. 𝙊 𝙦𝙪𝙚 𝙖 𝙡𝙚𝙫𝙤𝙪 𝙖 𝙖𝙘𝙚𝙞𝙩𝙖𝙧, 𝙙𝙚 𝙣𝙤𝙫𝙤, 𝙚𝙨𝙩𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙖𝙛𝙞𝙤?

Foi uma decisão difícil. Tenho uma vida muito cheia, com 4 filhos, um trabalho que me deixa muito realizado e este mandato foi particularmente desgastante, em termos pessoais. Mas senti que tinha a responsabilidade de submeter a votos o nosso projeto autárquico, um projeto sólido, que não é meu, é de uma equipa que eu lidero. Isto porque creio que quase toda a gente percebeu que somos a única alternativa possível ao estado de estagnação a que, infelizmente, o concelho de Peniche chegou.

Como tenho dito, este não é um projeto pensado para arrebanhar uns votos e ganhar eleições e depois logo se vê. Nada disso. Este é um projeto que não parte nem de objetivos pessoais, nem de desavenças partidárias, nem de uma ideia de um homem providencial que sozinho consegue fazer tudo. Nós temos, pelo contrário, um projeto alicerçado numa equipa que está a trabalhar junta há muitos meses e que dará resposta aos assuntos que a Câmara tem entre mãos. Estamos preparados para tomar decisões a partir do primeiro dia, sem desculpas e sem adiamentos.

𝙌𝙪𝙖𝙞𝙨 𝙖𝙨 𝙡𝙞𝙣𝙝𝙖𝙨 𝙤𝙧𝙞𝙚𝙣𝙩𝙖𝙙𝙤𝙧𝙖𝙨 𝙙𝙖 𝙨𝙪𝙖 𝙘𝙖𝙣𝙙𝙞𝙙𝙖𝙩𝙪𝙧𝙖 𝙚 𝙧𝙚𝙨𝙥𝙚𝙘𝙩𝙞𝙫𝙤 𝙥𝙧𝙤𝙜𝙧𝙖𝙢𝙖 𝙚𝙡𝙚𝙞𝙩𝙤𝙧𝙖𝙡?

A primeira linha orientadora é a de que a mudança tem de deixar de ser um slogan, para passar a ser uma realidade, na vida das pessoas, no dia-a-dia, no aspecto do concelho. Nós vamos aqui ao lado, à Lourinhã, a Óbidos, às Caldas e está tudo bem cuidado, com esmero. E em Peniche estamos em pleno Agosto, temos cá milhares de visitantes e as ruas estão cheias de ervas, numa decadência que é inaceitável e indigna!

Apresentámos vários eixos fundamentais da nossa estratégia: o primeiro é o da organização municipal. Precisamos de uma Câmara ao serviço das pessoas, com menos burocracia. Acabar com o "complicómetro". Precisamos de uma Câmara que ajude as pessoas a resolver problemas, em vez de inventar problemas, como infelizmente acontece muito. Em segundo lugar, precisamos de melhorar a realidade social do nosso concelho. Temos muitos problemas sociais. Não é só o acampamento no centro de Peniche. São muitos problemas que têm vindo a agravar-se com a pandemia, de pobreza, de carências várias, a começar pela habitação e bens essenciais. A Câmara precisa de voltar a ter um serviço que ajude as pessoas a ultrapassar as dificuldades e que dê a mão às IPSS e as tenha como parte da solução. Associado a isto, há a questão fundamental da Educação, que é vital para melhorar a vida das futuras gerações.

Depois, quanto à organização territorial, temos de resolver o problema do PDM, sem demagogias e com diálogo. A preservação do Ambiente e a protecção do nosso património, do edificado e do natural, têm de ser compatibilizadas com o crescimento económico e a sustentabilidade. Por fim, mas não menos importante há que apostar forte na Economia e na criação de emprego. Temos diante de nós muitos desafios, neste pós-pandemia. É preciso uma visão global quanto à nossa realidade económica. Sem emprego não há qualidade de vida! Nós queremos uma terra com oportunidades de emprego, com oportunidades para as pessoas se fixarem. Temos de inverter esta tendência dos Censos, que mostram um decréscimo de quase 5%, quando a Lourinhã sobe 2%.

Temos de dar garantias às empresas que se queiram instalar aqui, que queiram investir e que queiram criar emprego. Precisamos de impostos competitivos e além disso temos de apoiar 3 sectores em concreto: o Turismo, a Pesca e a Agricultura. São os setores em que, directa ou indirectamente, temos mais gente a trabalhar.

Repito o que já disse: mais do que nos programas, que vão ser todos muito completos e mais ou menos iguais, as pessoas têm de medir a capacidade de os pôr em prática - e essa somos nós que a temos, com gente capacitada e enérgica para dar a Peniche uma grande volta, que bem precisa.

𝙀𝙨𝙩𝙖𝙨 𝙚𝙡𝙚𝙞𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙖𝙪𝙩𝙖́𝙧𝙦𝙪𝙞𝙘𝙖𝙨 𝙙𝙚𝙘𝙤𝙧𝙧𝙚𝙢 𝙣𝙪𝙢𝙖 𝙛𝙖𝙨𝙚 𝙙𝙚 𝙣𝙤𝙫𝙤𝙨 𝙙𝙚𝙨𝙖𝙛𝙞𝙤𝙨 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙤 𝙋𝙤𝙙𝙚𝙧 𝙇𝙤𝙘𝙖𝙡 𝙙𝙚𝙘𝙤𝙧𝙧𝙚𝙣𝙩𝙚𝙨 𝙙𝙖 𝙩𝙧𝙖𝙣𝙨𝙛𝙚𝙧𝙚̂𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙙𝙚 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙚𝙩𝙚̂𝙣𝙘𝙞𝙖𝙨 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙖𝙨 𝙖𝙪𝙩𝙖𝙧𝙦𝙪𝙞𝙖𝙨. 𝙊 𝙦𝙪𝙚 𝙥𝙚𝙣𝙨𝙖 𝙙𝙚𝙨𝙩𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙘𝙚𝙨𝙨𝙤 𝙚 𝙦𝙪𝙖𝙞𝙨 𝙖𝙨 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙚𝙦𝙪𝙚̂𝙣𝙘𝙞𝙖𝙨 𝙙𝙖 𝙨𝙪𝙖 𝙞𝙢𝙥𝙡𝙚𝙢𝙚𝙣𝙩𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙘𝙚𝙡𝙝𝙤? 

Nós acreditamos que estas competências exercidas com conhecimento de causa, por uma autarquia mais próxima do que o poder central, podem trazer benefícios para as pessoas, para os cidadãos, para as empresas. Mas para isso é preciso que haja efectivamente conhecimento de causa! E é preciso que haja diálogo! E abertura para procurar as melhores soluções. É tudo o que tem faltado.

Entendemos que é fundamental dar início a uma nova fase de proximidade aos cidadãos, de uma Câmara que não pretender dificultar mas facilitar a vida, que pretende estar do lado dos munícipes, a encontrar soluções, querendo ajudar a resolver. Nas velhas e nas novas competências.

𝘿𝙚𝙫𝙞𝙙𝙤 𝙖𝙤 𝙥𝙚𝙧𝙞́𝙤𝙙𝙤 𝙙𝙚 𝙥𝙖𝙣𝙙𝙚𝙢𝙞𝙖 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙖 𝙫𝙞𝙫𝙚𝙧, 𝙖 𝙘𝙖𝙢𝙥𝙖𝙣𝙝𝙖 𝙚𝙡𝙚𝙞𝙩𝙤𝙧𝙖𝙡 𝙩𝙚𝙧𝙖́ 𝙙𝙚 𝙨𝙚 𝙖𝙙𝙖𝙥𝙩𝙖𝙧 𝙖̀ 𝙣𝙤𝙫𝙖 𝙧𝙚𝙖𝙡𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚. 𝘾𝙤𝙢𝙤 𝙚́ 𝙦𝙪𝙚 𝙞𝙧𝙖̃𝙤 𝙥𝙧𝙞𝙫𝙞𝙡𝙚𝙜𝙞𝙖𝙧 𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙖𝙘𝙩𝙤 𝙘𝙤𝙢 𝙖𝙨 𝙥𝙤𝙥𝙪𝙡𝙖𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨?

Já nos adaptámos. Estamos a fazer mais sessões de divulgação, sempre com pouca gente e com distanciamento, sempre com transmissão online. Mas continuamos a contactar com pessoas, porque a vida não pode parar. Os problemas das pessoas não param e as pessoas chamam-nos para vermos e nós, sempre que podemos, vamos ver.

𝘾𝙖𝙨𝙤 𝙫𝙚𝙣𝙘̧𝙖 𝙖𝙨 𝙚𝙡𝙚𝙞𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙣𝙤 𝙥𝙧𝙤́𝙭𝙞𝙢𝙤 𝙙𝙞𝙖 𝟮𝟲 𝙙𝙚 𝙎𝙚𝙩𝙚𝙢𝙗𝙧𝙤, 𝙦𝙪𝙖𝙡 𝙖 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙞𝙧𝙖 𝙢𝙚𝙙𝙞𝙙𝙖 𝙦𝙪𝙚 𝙥𝙧𝙚𝙩𝙚𝙣𝙙𝙚 𝙘𝙤𝙣𝙘𝙧𝙚𝙩𝙞𝙯𝙖𝙧 𝙥𝙖𝙧𝙖, 𝙨𝙞𝙢𝙗𝙤𝙡𝙞𝙘𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚, 𝙢𝙖𝙧𝙘𝙖𝙧 𝙤 𝙣𝙤𝙫𝙤 𝙢𝙖𝙣𝙙𝙖𝙩𝙤?

Criar um Conselho Estratégico Municipal, onde tenham assento todos os meus antecessores. É uma sinal de um novo tempo de diálogo e de concórdia. Acredito que devemos aprender, sempre, com quem já teve as mesmas responsabilidades e teve de lidar com dificuldades. Não sou dono da verdade, tenho convicções mas tenho muita disponibilidade para, em diálogo, encontrar as melhores soluções. 

𝙌𝙪𝙚 𝙢𝙚𝙣𝙨𝙖𝙜𝙚𝙢 𝙜𝙤𝙨𝙩𝙖𝙧𝙞𝙖 𝙙𝙚 𝙙𝙚𝙞𝙭𝙖𝙧 𝙖𝙤𝙨 𝙚𝙡𝙚𝙞𝙩𝙤𝙧𝙚𝙨?

No dia 26 de Setembro há 2 opções claras, entre o que somos e o que podemos ser. A primeira, é a da continuidade do actual Presidente da Câmara, com a sua incapacidade de resposta, com o seu imobilismo e os eternos adiamentos, com mais desculpas. A outra opção, e única alternativa, é votar no PSD e num tempo verdadeiramente novo para o nosso concelho, com uma equipa do século XXI a dar respostas do século XXI. Por isso, quem achar que não estamos no caminho certo e podemos e devemos ser muito mais, deve votar no PSD e fazer a opção pelo futuro.